Pessoal, que tal Literatura Nacional da boa, hein???
Pois é, essa foi uma dica do meu amigo Nauro Filho, para nós que somos amantes da literatura brasileira. Então segue algumas sugestões e relembrem as maravilhas que representam de melhor a nossa literatura.
Os Lusíadas - Luis de Camões
Os Lusíadas é de autoria de Luis de Camões – é uma obra imortal a grande obra da literatura portuguesa, escrita no século XVI, publicada em 1572. Outras obras importantes de Camões foram: Enfatriões e Filodema- 1587; Rimas – 1595; e El Rei Seleuco – 1645. Os lusíadas, adaptação de Luiz Maria Veiga em 2005 é uma obra narrativa, agradando o publico jovem, tornando a leitura mais agradável desse clássico.
Os Lusíadas se trata de uma obra que conta a aventura de Portugal em descobrir um novo caminho marítimo para as Índias, no Oriente , século XV, abrindo oportunidades para o comércio português crescer, por rotas e mares nunca navegados antes, onde são narradas passagens de Vasco da Gama e seus marinheiros contornando as costas da África para chegar ao seu destino, envolvendo a disputa entre os deuses gregos, principalmente Vênus, a deusa do amor, que além de gostar dos portugueses e da língua portuguesa, que soava como o latino, lembravam os romanos. Ela defende os navegadores portugueses, enfrentando o deus Baco, deus do vinho, que não queria o sucesso da viagem portuguesa e arma várias confusões com tempestades, ondas gigantes, e ataques mouros (árabes) às embarcações, porque ele se considerava o conquistador do caminho para as Índias e se os portugueses chegassem lá, ele seria esquecido. Porém, os portugueses conseguem vencer os desafios chegando as Índias e marcando o início de um período de grandes descobertas marítimas.
É uma obra muito interessante, porque além de comentar os desafios e enfrentar os mares não conhecidos e com pouca tecnologia, mistura a história real com a mitologia grega, dando emoção e facilitando a leitura de uma obra universal cobrada em vestibulares. Também se observa costumes da época, além de se conhecer a história da formação de Portugal e a sua corrida em se tornar uma grande potência por causa da navegação.
Iracema - José de Alencar
Iracema, a virgem tabajara consagrada a Tupã, apaixona-se por Martim, guerreiro branco inimigo dos tabajaras. Por esse amor abandona sua tribo, tornando-se esposa do inimigo de seu povo. Quando mais tarde percebe que Martim sente saudades de sua terra e talvez de alguma mulher, começa a sofrer. Nasce-lhe o filho, Moacir, enquanto Martim está lutando em outras regiões. Ao voltar, ele encontra Iracema prestes a morrer. Parte, então com o filho para outras terras.Destaca-se, nesta obra, a linguagem bem elaborada de Alencar. O estilo é artisticamente simples, procurando recriar a poesia natural da fala indígena, plena de comparações e personificações, o que dá ao livro as características de um verdadeiro poema.
Gabriela, cravo e canela - Jorge Amado
Vinda do agreste, Gabriela chega a Ilhéus em 1925, em busca de trabalho. É levada do “mercado dos escravos”, lugar onde acampam os retirantes, pelo árabe Nacib. O dono do bar Vesúvio não atenta de imediato para a beleza da moça, escondida sob os trapos e a poeira do caminho. Não tarda, porém, a descobrir que ela tem a cor da canela e o cheiro do cravo. Em breve, todos os homens da cidade vão se render aos encantos de Gabriela
Ela assume a cozinha do bar, e o Vesúvio ferve por conta do tempero e da presença inebriante de Gabriela. Apaixonado, o ciumento Nacib decide que o melhor é se casar. Gabriela passa a ter obrigações que não combinam com seu espírito livre e rústico. No entanto, não se deixa subjugar. Nacib a flagra na cama com Tonico Bastos e manda anular o casamento. Mas Gabriela ainda voltará a ser sua cozinheira e a freqüentar sua cama.
Gabriela, cravo e canela narra o caso de amor entre o árabe Nacib e a sertaneja Gabriela e compõe uma crônica do período áureo do cacau na região de Ilhéus. Além do quadro de costumes, o livro descreve alterações profundas na vida social da Bahia dos anos 1920: a abertura do porto aos grandes navios leva à ascensão do exportador carioca Mundinho Falcão e ao declínio dos coronéis, como Ramiro Bastos. É Gabriela quem personifica as transformações de uma sociedade patriarcal, arcaica e autoritária, convulsionada pelos sopros de renovação cultural, política e econômica.
Quem tiver mais dicas, podem nos passar que teremos o prazer de postar!!!!
Beijos e não esqueçam de comentar, é muito importante sua participação, tchau....
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