[Série] Game of Thrones: as dez maiores diferenças entre livro e série


Quando você participa do jogo dos fãs, ou você ganha ou você morre. Devotos da série épica de livros do escritor George R.R. Martin As Crônicas de Gelo e Fogo, base para a bem-sucedida série da HBO Game of Thrones, se dividiram sobre as mudanças que foram feitas na segunda temporada da atração em relação ao material original – mesmo que o programa esteja alcançando seus melhores índices de audiência até agora. Deveria a série manter-se fiel ao livro ou avançar por conta própria? Veja aqui as 10 maiores mudanças feitas na segunda temporada em relação ao livro A Fúria dos Reis e renda-se ao nosso veredicto assim como faria diante do Rei Joffrey.
Quando você participa do jogo dos fãs, ou você ganha ou você morre. Devotos da série épica de livros do escritor George R.R. Martin "As Crônicas de Gelo e Fogo", base para a bem-sucedida série da HBO "Game of Thrones", se dividiram sobre as mudanças que foram feitas na segunda temporada da atração em relação ao material original – mesmo que o programa esteja alcançando seus melhores índices de audiência até agora. Deveria a série manter-se fiel ao livro ou avançar por conta própria? Veja aqui as 10 maiores mudanças feitas na segunda temporada em relação ao livro A Fúria dos Reis e renda-se ao nosso veredicto assim como faria diante do Rei Joffrey.


A relação quente entre Stannis e Melisandre  A mudança: São ou não são? Eis a questão que paira no livro em cada cena envolvendo o Rei Stannis Baratheon e sua mão direita, a feiticeira Melisandre. Sim, eles passam muito tempo juntos e o bebê de Melisandre se parece bastante com Stannis, mas cabe a personagens como Ser Davos, e aos leitores, fazer a matemática. Na série, o relacionamento é bastante explícito.   O veredicto: Jogo limpo. O episódio em que Stannis e Melisandre transam sobre a mesa de batalha dos Baratheon (
A relação quente entre Stannis e Melisandre 
A mudança: São ou não são? Eis a questão que paira no livro em cada cena envolvendo o Rei Stannis Baratheon e sua mão direita, a feiticeira Melisandre. Sim, eles passam muito tempo juntos e o bebê de Melisandre se parece bastante com Stannis, mas cabe a personagens como Ser Davos, e aos leitores, fazer a matemática. Na série, o relacionamento é bastante explícito.

O veredicto: Jogo limpo. O episódio em que Stannis e Melisandre transam sobre a mesa de batalha dos Baratheon ("senhores, vocês não podem transar aqui, isso é a Sala de Guerra”) pode não acontecer diante os leitores de A Fúria dos Reis, a base para a segunda temporada da série... mas de fato aconteceu, ou ao menos algo muito próximo disto. A cena foi um pouco exagerada, sim, mas um pouco de exagero não machuca ninguém. Enquanto isto, a primeira temporada também escancarou a relação que estava nas entrelinhas entre Renly Baratheon e Ser Loras Tyrell, tornando-a igualmente divertida. E o que é bom para um irmão é bom para o outro (bom, a maior parte do tempo).

A queda de Winterfell  A mudança: Assim como as grandes costeletas de Ser Rodrik Cassel, o enredo de Winterfell tem vários pequenos cortes, em vez de apenas um ou dois grandes cortes. Um punhado de personagens importantes acaba nunca aparecendo – Jojen e Meera Reed, os filhos adolescentes do melhor amigo de Ned Stark; Big Walder Frey e Little Walder Frey, descendentes do irascível Lord of the Crossing, cuja filha está prometida para se casar com Robb; Reek, um mal-cheiroso assassino em série preso nas masmorras de Winterfell – e resta a Bran, Osha e Theon preencher as lacunas.   O veredicto: Reek e os Reeds fazem falta. Não há motivo para Osha ter que seduzir Theon a escapar, e assim como na primeira temporada, o surgimento de poderes paranormais de Bran foram subestimados. Mas estas são reclamações menores diante da magnífica sequência em que Theon conquista Winterfell, estabelece suas regras, e sela sua condenação ao matar Ser Rodrik. Tanto esta morte como a decapitação fracassada vêm de partes distintas no livro e foram protagonizadas por carrascos diferentes, mas o uso delas aqui coube perfeitamente e criou a sequência mais poderosa da segunda temporada.
A queda de Winterfell 
A mudança: Assim como as grandes costeletas de Ser Rodrik Cassel, o enredo de Winterfell tem vários pequenos cortes, em vez de apenas um ou dois grandes cortes. Um punhado de personagens importantes acaba nunca aparecendo – Jojen e Meera Reed, os filhos adolescentes do melhor amigo de Ned Stark; Big Walder Frey e Little Walder Frey, descendentes do irascível Lord of the Crossing, cuja filha está prometida para se casar com Robb; Reek, um mal-cheiroso assassino em série preso nas masmorras de Winterfell – e resta a Bran, Osha e Theon preencher as lacunas.

O veredicto: Reek e os Reeds fazem falta. Não há motivo para Osha ter que seduzir Theon a escapar, e assim como na primeira temporada, o surgimento de poderes paranormais de Bran foram subestimados. Mas estas são reclamações menores diante da magnífica sequência em que Theon conquista Winterfell, estabelece suas regras, e sela sua condenação ao matar Ser Rodrik. Tanto esta morte como a decapitação fracassada vêm de partes distintas no livro e foram protagonizadas por carrascos diferentes, mas o uso delas aqui coube perfeitamente e criou a sequência mais poderosa da segunda temporada.

O mundo selvagem lá fora  A mudança: A experiência de Jon Snow com o desconhecido norte da Muralha é mais selvagem na televisão do que em A Fúria dos Reis. O desastre dele com Craster é uma invenção – no livro ele não testemunha o sacrifício do filho recém-nascido do incestuoso White Walker, nem é atormentado pelo homem e por seus problemas. A cena de perseguição e o romance com a encantadora guerreira Ygritte não acontece, já que Jon prefere perdê-la a vê-la morta.   O veredicto: As cenas de perseguição de Jon aumentam a adrenalina em detrimento da coesão narrativa. Por exemplo, não era para ser mais relevante o fato que um White Walker de verdade chegou a poucas jardas dos Vigilantes? Jon não poderia simplesmente pular o bebê e matar o assassino, que dormia a alguns metros de distância? Agitar a história de Snow levanta mais questões do que respostas.
O mundo selvagem lá fora 
A mudança: A experiência de Jon Snow com o desconhecido norte da Muralha é mais selvagem na televisão do que em A Fúria dos Reis. O desastre dele com Craster é uma invenção – no livro ele não testemunha o sacrifício do filho recém-nascido do incestuoso White Walker, nem é atormentado pelo homem e por seus problemas. A cena de perseguição e o romance com a encantadora guerreira Ygritte não acontece, já que Jon prefere perdê-la a vê-la morta.

O veredicto: As cenas de perseguição de Jon aumentam a adrenalina em detrimento da coesão narrativa. Por exemplo, não era para ser mais relevante o fato que um White Walker de verdade chegou a poucas jardas dos Vigilantes? Jon não poderia simplesmente pular o bebê e matar o assassino, que dormia a alguns metros de distância? Agitar a história de Snow levanta mais questões do que respostas.

Pequenos detalhes  A mudança: Às vezes são as coisas pequenas que mais incomodam. Por que trocar o nome da irmã de Theon de Asha para Yara? Supostamente é para evitar a confusão com a mentora de Bran, Osha, mas é realmente uma série cujo público não consegue ficar sem confundir os nomes? Por que não ter Renly provocando Stannis ao comer um pêssego durante a tensa negociação entre eles? É o momento mais memorável dele e com certeza a atração tem orçamento suficiente para comprar um pêssego. E se uma sombra vai aparecer na parede da tenda de Renly, por que não fazer como o livro e mostrar que se trata da sombra disfarçada do bebê de Melisandre para que ele consiga furtivamente desfazer a parede e atacar, em vez de rolar para dentro da tenda, como um refugiado de Lost?   O veredicto: A não ser que um programa de televisão exiba página por página de um romance, uma adaptação do livro vai inevitavelmente fazer pequenas e grandes mudanças. Mas porque são pequenas, essas mudanças são ainda mais difíceis de entender, mesmo que elas não sejam nada demais no decorrer da série. Todo mundo vai ficar com ideia fixa em detalhes diferentes da série dos quais se lembra com carinho e por mais que seja chato perdê-los, é algo que se pode suportar se a qualidade, de modo geral, se mantiver boa.
Pequenos detalhes 
A mudança: Às vezes são as coisas pequenas que mais incomodam. Por que trocar o nome da irmã de Theon de Asha para Yara? Supostamente é para evitar a confusão com a mentora de Bran, Osha, mas é realmente uma série cujo público não consegue ficar sem confundir os nomes? Por que não ter Renly provocando Stannis ao comer um pêssego durante a tensa negociação entre eles? É o momento mais memorável dele e com certeza a atração tem orçamento suficiente para comprar um pêssego. E se uma sombra vai aparecer na parede da tenda de Renly, por que não fazer como o livro e mostrar que se trata da sombra disfarçada do bebê de Melisandre para que ele consiga furtivamente desfazer a parede e atacar, em vez de rolar para dentro da tenda, como um refugiado de Lost?

O veredicto: A não ser que um programa de televisão exiba página por página de um romance, uma adaptação do livro vai inevitavelmente fazer pequenas e grandes mudanças. Mas porque são pequenas, essas mudanças são ainda mais difíceis de entender, mesmo que elas não sejam nada demais no decorrer da série. Todo mundo vai ficar com ideia fixa em detalhes diferentes da série dos quais se lembra com carinho e por mais que seja chato perdê-los, é algo que se pode suportar se a qualidade, de modo geral, se mantiver boa.

Tywin e Arya  A mudança: Ele é o frio e calculista patriarca da família mais cruel e rica de Westeros. Ela é a filha selvagem de um herói em declínio, fugindo de forças que juraram destruí-la. Juntos são explosivos! Nos livros, Arya gasta o tempo de Lord Tywin em Harrenhal como uma servente que só ocasionalmente consegue ver o chefe da Casa Lannister; a incógnita só se resolve em uma parte posterior no livro.   O veredicto: Maisie Williams (Arya) e Charles Dance (Lord Tyin) são ótimos na TV. É bem simples. Ponto para o show por ter encontrado uma forma de colocar juntos uma das talentosas crianças da série (que tem mais bons atores mirins que algumas emissoras inteiras) junto ao combo de ator e personagem comandantes (Dance não se parece com o Tywin do livro, mas agora é difícil imaginá-lo de outra forma) e manter o mesmo nível. A pouco efetiva brincadeira de gato e rato que Arya faz como Littlefinger e Lorch é um preço pequeno a se pagar.
Tywin e Arya 
A mudança: Ele é o frio e calculista patriarca da família mais cruel e rica de Westeros. Ela é a filha selvagem de um herói em declínio, fugindo de forças que juraram destruí-la. Juntos são explosivos! Nos livros, Arya gasta o tempo de Lord Tywin em Harrenhal como uma servente que só ocasionalmente consegue ver o chefe da Casa Lannister; a incógnita só se resolve em uma parte posterior no livro.

O veredicto: Maisie Williams (Arya) e Charles Dance (Lord Tyin) são ótimos na TV. É bem simples. Ponto para o show por ter encontrado uma forma de colocar juntos uma das talentosas crianças da série (que tem mais bons atores mirins que algumas emissoras inteiras) junto ao combo de ator e personagem comandantes (Dance não se parece com o Tywin do livro, mas agora é difícil imaginá-lo de outra forma) e manter o mesmo nível. A pouco efetiva brincadeira de gato e rato que Arya faz como Littlefinger e Lorch é um preço pequeno a se pagar.

A nua ambição da Rainha Margaery  A mudança: Acredito que foi o grande dramaturgo russo Anton Chekov que escreveu certa vez que não se deve escalar um atriz de The Tudors se não há intenção de desvesti-la. Essa é a vantagem de chamar Natalie Dormer, de 30 anos, para interpretar a rainha que é uma adolescente nos livros. Como todos os personagens, de Rickon Starj a Tywin Lannister, ela foi envelhecida para que a série siga melhor os preceitos da sociedade, e da lei, atual para questões como sexo e casamento. Mas a performance manhosa e sexy de Dormer faz mais do que  fornecer aos telespectadores alguns excelentes instantes de pele nua: ela transforma Margaery de mulher extremamente quieta e misteriosa, que tem nível influência no jogo de poder desconhecido até essa parte do livro, em uma jogadora de poder sem limites.   O veredicto: Se George R.R. Martin nunca deixou claro as intenções políticas de Margaery, ele também nunca indicou que ela não era ambiciosa, então a adaptação se encaixa perfeitamente. É menos invenção e mais uma revelação de alguma coisa que esteve lá o tempo todo, e esta incerteza causa uma sensação de suspense.
A nua ambição da Rainha Margaery 
A mudança: Acredito que foi o grande dramaturgo russo Anton Chekov que escreveu certa vez que não se deve escalar uma atriz de The Tudors se não há intenção de desvesti-la. Essa é a vantagem de chamar Natalie Dormer, de 30 anos, para interpretar a rainha que é uma adolescente nos livros. Como todos os personagens de Rickon Starj, a Tywin Lannister foi envelhecida para que a série seguisse melhor os preceitos da sociedade e da lei atual para questões, como sexo e casamento. Mas a performance manhosa e sexy de Dormer faz mais do que fornecer aos telespectadores alguns excelentes instantes de pele nua: ela transforma Margaery, de mulher extremamente quieta e misteriosa, que tem um nível de influência no jogo de poder desconhecido até essa parte do livro, em uma jogadora de poder sem limites.

O veredicto: Se George R.R. Martin nunca deixou claro as intenções políticas de Margaery, ele também nunca indicou que ela não era ambiciosa, então a adaptação se encaixa perfeitamente. É menos invenção e mais uma revelação de alguma coisa que esteve lá o tempo todo, e esta incerteza causa uma sensação de suspense.

A loucura do Rei Joffrey  A mudança: Joffrey Baratheon é absolutamente detestável tanto no livro como na série. Mas até onde se sabe, o Joffrey dos livros limita seus anseios sádicos a gatos, coelhos e outras criaturas fofas que tiveram a infelicidade de ficar ao alcance do arco. Sim, ele sacrificou Ned, bateu em Sansa, e torturou e matou inúmeros outros prisioneiros, mas ainda está distante de ser o garoto que estuprou e torturou prostitutas e pessoalmente mandou matar os bebês bastardos de seu “pai”, Rei Robert.   O veredicto: Há um motivo para que o “homem que você ama odiar” ser uma constante na cultura pop. De forma simples, Rei Joffrey é o melhor vilão na televisão, não só pela performance impecavelmente repulsiva de Jack Gleeson mas também pela decisão de aumentar suas tendências sociopatas. No livro, existe algo interessante que está prestes a explodir dentro do personagem, mas o versão fulminante da TV nos faz ansiar pelo momento em que ele vai perder o jogo dos tronos e ser expelido do parquinho.
A loucura do Rei Joffrey 
A mudança: Joffrey Baratheon é absolutamente detestável tanto no livro como na série. Mas até onde se sabe, o Joffrey dos livros limita seus anseios sádicos a gatos, coelhos e outras criaturas fofas que tiveram a infelicidade de ficar ao alcance do arco. Sim, ele sacrificou Ned, bateu em Sansa, e torturou e matou inúmeros outros prisioneiros, mas ainda está distante de ser o garoto que estuprou e torturou prostitutas e pessoalmente mandou matar os bebês bastardos de seu “pai”, Rei Robert.

O veredicto: Há um motivo para que o “homem que você ama odiar” ser uma constante na cultura pop. De forma simples, Rei Joffrey é o melhor vilão na televisão, não só pela performance impecavelmente repulsiva de Jack Gleeson mas também pela decisão de aumentar suas tendências sociopatas. No livro, existe algo interessante que está prestes a explodir dentro do personagem, mas o versão fulminante da TV nos faz ansiar pelo momento em que ele vai perder o jogo dos tronos e ser expelido do parquinho.

A grande temporada do Littlefinger  A mudança: O super poder de Lord Petyr “Littefinger” Baelish é sorrir e sorrir, e ser um vilão – mas no livro os leitores aprendem que sua maldade fica escondida por trás de seus sorrisos. Já na série o personagem faz questão de contar – para a Rainha Cersei, para Lord Varys, para os gêmeos Tyrell, para as prostitutas, qualquer um – que ele quer dominar o mundo e vai passar por cima de qualquer um para conseguir. Ele tem bastante tempo em cena fugindo da terra do Rei e tendo conversas que no livro ou aconteceram nos bastidores (Tyrell) ou não existiram (Cersei, Renly, Catelyn, Tywin).   O veredicto: O ator Aiden Gillen é um dos melhores da série e a as ameaças silenciosas e sorrisos que ele leva às cenas, como a de sua conversa com sua prostituta de ouro Ros, são imperdíveis. Mas a habilidade de Littlefinger de estar em todos os lugares ao mesmo tempo acaba com a credibilidade, assim como a sua habilidade de sobreviver a encontros com Cersei e Catelyn (e a disfarçada Arya), em que sua fanfarrice, bastante diferente do livro, faria com que ele fosse morto.
A grande temporada do Littlefinger 
A mudança: O super poder de Lord Petyr “Littefinger” Baelish é sorrir e sorrir, e ser um vilão – mas no livro os leitores aprendem que sua maldade fica escondida por trás de seus sorrisos. Já na série o personagem faz questão de contar – para a Rainha Cersei, para Lord Varys, para os gêmeos Tyrell, para as prostitutas, qualquer um – que ele quer dominar o mundo e vai passar por cima de qualquer um para conseguir. Ele tem bastante tempo em cena fugindo da terra do Rei e tendo conversas que no livro ou aconteceram nos bastidores (Tyrell) ou não existiram (Cersei, Renly, Catelyn, Tywin).

O veredicto: O ator Aiden Gillen é um dos melhores da série e a as ameaças silenciosas e sorrisos que ele leva às cenas, como a de sua conversa com sua prostituta de ouro Ros, são imperdíveis. Mas a habilidade de Littlefinger de estar em todos os lugares ao mesmo tempo acaba com a credibilidade, assim como a sua habilidade de sobreviver a encontros com Cersei e Catelyn (e a disfarçada Arya), em que sua fanfarrice, bastante diferente do livro, faria com que ele fosse morto.

O romântico Robb Stark  A mudança: São muitos os fãs do ator Richard Madden, e sortudos. Se a série tivesse sido fiel ao livro, Robb Stark passaria muito mais tempo fora de cena, lutando em batalhas que nunca vemos e se apaixonando por uma garota que nós nunca vimos (pelo menos nesta temporada). Em vez disto, ele foi mantido como peça central e ainda encontrou uma estrangeira misteriosa, a enfermeira Lady Talisa, após uma de suas vitórias. Ela está longe de ser a Lady Jeyne Westerling, a bonita adolescente da costa oeste de Westeros que encanta Robb nos livros.   O veredicto: É bom para a série que Robb fique em cena. Nos livros, George R. R. Martin mantém todos os reis distantes do centro de ação, preferindo mostrar apenas como suas decisões afetam os súditos – é ao mesmo tempo uma técnica literária e uma mensagem política, mas não funcionaria na série, já que assim quase toda a legião Stark desapareceria. A mudança de Jeyne por Talisa é mais difícil de compreender. A atriz Oona Chaplin tem química com o carismático Madden, e por quem ele se apaixona não é tão importante como o fato de ele se apaixonar. Mas muitos fãs notaram que a abordagem de primeiro brigar, depois eles flertar, e logo depois tomar café da manhã juntos foi uma das partes mais previsíveis do enredo. Entretanto, isto está longe de estragar o núcleo, já que existe grande potencial de ação quando a relação entre os dois esquentar.
O romântico Robb Stark 
A mudança: São muitos os fãs do ator Richard Madden, e sortudos. Se a série tivesse sido fiel ao livro, Robb Stark passaria muito mais tempo fora de cena, lutando em batalhas que nunca vemos e se apaixonando por uma garota que nós nunca vimos (pelo menos nesta temporada). Em vez disto, ele foi mantido como peça central e ainda encontrou uma estrangeira misteriosa, a enfermeira Lady Talisa, após uma de suas vitórias. Ela está longe de ser a Lady Jeyne Westerling, a bonita adolescente da costa oeste de Westeros que encanta Robb nos livros.

O veredicto: É bom para a série que Robb fique em cena. Nos livros, George R. R. Martin mantém todos os reis distantes do centro de ação, preferindo mostrar apenas como suas decisões afetam os súditos – é ao mesmo tempo uma técnica literária e uma mensagem política, mas não funcionaria na série, já que assim quase toda a legião Stark desapareceria. A mudança de Jeyne por Talisa é mais difícil de compreender. A atriz Oona Chaplin tem química com o carismático Madden, e por quem ele se apaixona não é tão importante como o fato de ele se apaixonar. Mas muitos fãs notaram que a abordagem de primeiro brigar, depois eles flertar, e logo depois tomar café da manhã juntos foi uma das partes mais previsíveis do enredo. Entretanto, isto está longe de estragar o núcleo, já que existe grande potencial de ação quando a relação entre os dois esquentar.

Tudo muda em Qarth  A mudança: O que é que não mudou em relação à rica e decadente cidade do extremo leste? No livro, Xaro Xhoan Daxos é branco e gay enquanto na série ele é negro e heterossexual. O Spice King não existe. O Thirteen era apenas uma das facções que ambicionavam o poder na cidade. Dany e sua tribo chegaram à cidade seguros e descansandos, e não implorando por suas vidas. Seus companheiros Rakharo e Irri ainda estão vivos. E seus dragões não estão nada sequestrados.   O veredicto: Ninguém nunca disse “sabe a minha parte de A Fúria dos Reis favorita? A estrutura da sociedade Qarthene!” A concepção que o escritor tem desse local é fascinante, mas todas estas mudanças são apropriadas para entreter melhor na TV. De qualquer forma, ainda não dá para avaliar a questão do sequestro dos dragões. Se você quer dar mais emoção à história de Dany, ok, mas os dragões são uma parte tão integral dela que a ideia de alguém roubá-los a esta altura do campeonato a faz parecer ridícula. Mesmo assim, a disputa pelos dragões pode ser uma semente – temos que esperar para ver se a mudança vai ser bem-sucedida ou um desastre.
Tudo muda em Qarth 
A mudança: O que é que não mudou em relação à rica e decadente cidade do extremo leste? No livro, Xaro Xhoan Daxos é branco e gay enquanto na série ele é negro e heterossexual. O Spice King não existe. O Thirteen era apenas uma das facções que ambicionavam o poder na cidade. Dany e sua tribo chegaram à cidade seguros e descansandos, e não implorando por suas vidas. Seus companheiros Rakharo e Irri ainda estão vivos. E seus dragões não estão nada sequestrados.

O veredicto: Ninguém nunca disse “sabe a minha parte de A Fúria dos Reis favorita? A estrutura da sociedade Qarthene!” A concepção que o escritor tem desse local é fascinante, mas todas estas mudanças são apropriadas para entreter melhor na TV. De qualquer forma, ainda não dá para avaliar a questão do sequestro dos dragões. Se você quer dar mais emoção à história de Dany, ok, mas os dragões são uma parte tão integral dela que a ideia de alguém roubá-los a esta altura do campeonato a faz parecer ridícula. Mesmo assim, a disputa pelos dragões pode ser uma semente – temos que esperar para ver se a mudança vai ser bem-sucedida ou um desastre.
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