Sem Cherie, que saiu em 1977, The Runaways continuou com Joan Jett assumindo os vocais principais e depois de várias trocas de integrantes a banda chegou ao fim em abril de 1979. Jett seguiu no rock, formou uma nova banda, criou a própria gravadora e lançou o hit I Love Rock’nRoll. Currie escreveu a biografia “Neon Angel: A Memoir of a Runaway”, na qual o filme foi baseado.
Dizem que cinebiografias só são boas quando você não viu a banda verdadeira na época. Como não tenho idade para ter visto em atividade as bandas e músicos que ganharam cinebiografias como Cazuza, Sid e Nancy e Johnny & June, normalmente gosto bastante deste tipo de produção e com The Runaways não foi diferente.
Kristen Stewart e Dakota Fanning estão ótimas como Joan Jett e Cherrie Currie, respectivamente. Acho que ninguém duvida do talento de Fanning, mas pra quem só ouviu falar de Stewart na saga Crepúsculo, aconselho assistir O Quarto do Pânico, Into the Wild, The Land of Women e Adventureland e perceber que a menina também é talentosa.
Kim Fowley (Michael Shannon, Foi Apenas um Sonho), o empresário das meninas é um show à parte no filme. Ele é incrivelmente bizarro, engraçado e odioso. A fotografia, o figurino e os cenários são ótimos e me transportaram para o que eu acredito que foram os anos 70. A trilha sonora é outra ótima surpresa, pois além das canções originais The Runaways originais, temos versões cantadas por Fanning e Stewart, além de sucessos de outras bandas da época.
É uma pena que o filme, além de ter demorado muito para chegar ao Brasil, ficou pouco tempo em cartaz. É um bom filme de rock, que joga sexo, drogas e muito rock’ n roll pra cima de quem assiste.
Nenhum comentário
Postar um comentário
Deixe aqui um comentário