[Lançamentos] Suma de Letras Brasil, Companhia das Letras, Alfaguara Agosto/2015


Suma de Letras Brasil / Objetiva (Grupo Companhia das Letras)

Difamação - Renée Knight
Imagine que você encontre um livro sobre a sua vida, que revele um segredo que você manteve escondido da sua família por vinte anos e que você achava que ninguém mais soubesse. Um segredo devastador.
Catherine Ravenscroft chegou à meia-idade levando uma vida perfeitamente normal: é casada, tem um filho, ama o emprego, gosta de ler nas horas vagas. Agora que o filho cresceu e seguiu seu próprio rumo, ela e o marido decidiram se mudar para uma casa menor. Em meio ao caos da mudança, Catherine encontra O completo estranho, um livro que não se lembra de ter comprado.
Intrigada, ela inicia a leitura, mas logo se dá conta de algo terrível. O que está ali não é ficção. A narrativa traz, com riqueza de detalhes, o dia em que Catherine se tornou refém de um segredo sombrio. Até então, ela achava que ninguém mais sabia o que havia acontecido naquele verão, vinte anos antes. Pelo menos ninguém ainda vivo.
Agora o mundo perfeito de Catherine está desmoronando, e sua única esperança é encarar o que realmente aconteceu naquele dia fatídico. Mesmo que a verdade possa destruí-la.


Depois do que Aconteceu - livro 1 - Juliana Parrini
O vazio deixado por Alex está sempre comigo, e isso é bom, porque essa dor me dá a certeza de que a sua existência em minha vida foi real. E o mais difícil nessa batalha que se estende dia após dia é ficar longe de quem você mais queria estar perto."
Isabel passou o último ano fugindo. Depois do que aconteceu, a jovem não acredita que conseguirá ser feliz novamente. O que ela não esperava era que o destino colocaria Daniel Clark em seu caminho. A atração entre os dois é imediata e irreversível: ao voltar para casa, a carioca Isabel não será capaz de esquecer os encantadores olhos azuis daquele cara que conheceu por acaso em plena avenida Paulista.
A partir desse dia, a tristeza de Isabel perde espaço para uma paixão que mudará a sua vida. Ficar presa ao passado vale mesmo a pena? Ou é preciso seguir em frente e dar uma segunda chance ao amor?



O Vilarejo - Raphael Montes
Ilustrações coloridas dão vida a romance com elementos de horror gótico e suspense.
Em 1589, o padre e demonologista Peter Binsfeld fez a ligação de cada um dos pecados capitais a um demônio, supostamente responsável por invocar o mal nas pessoas. É a partir daí que Raphael Montes cria sete histórias situadas em um vilarejo isolado, apresentando a lenta degradação dos moradores do lugar, e pouco a pouco o próprio vilarejo vai sendo dizimado, maculado pela neve e pela fome.

 As histórias podem ser lidas em qualquer ordem, sem prejuízo de sua compreensão, mas se relacionam de maneira complexa, de modo que ao término da leitura as narrativas convergem para uma única e surpreendente conclusão.








Companhia das Letras (Grupo Companhia das Letras)

A Garota na Teia de Aranha - Millennium - livro 4 - David Lagercrantz
Uma muralha virtual impenetrável: é assim que se pode definir a rede da NSA, a temida agência de segurança americana. Quando a mensagem “Você foi invadido” piscou na tela de Ed Needham, responsável pelos computadores que guardam alguns dos maiores segredos do mundo, ele custou a acreditar. A tentativa de localizar o criminoso também não trazia frutos, as pistas não levavam a lugar nenhum, cada indício terminava num beco sem saída. Que hacker seria capaz de algo assim?
Para o leitor que acompanha a série Millennium, criada por Stieg Larsson, só há uma resposta possível: a genial e atormentada justiceira Lisbeth Salander está de volta. Mas por que Lisbeth, uma hacker fria e calculista que nunca dá um passo sem pesar as consequências, teria cometido um crime gravíssimo e ainda provocado de forma quase infantil um dos maiores especialistas em segurança dos Estados Unidos? Depois de finalmente se livrar da polícia sueca e de todas as acusações que pesavam sobre si, que motivo ela teria para se atirar em outro lamaceiro político?
É o que se pergunta Mikael Blomkvist, principal repórter da explosiva revista Millennium, além de amigo e eventual amante de Lisbeth. Mas Blomkvist precisa lidar com seus próprios demônios: afundada numa crise sem precedentes, a revista foi comprada por um grupo que pretende modernizá-la. Nada mais repulsivo ao jornalista que prefere apurar e pesquisar suas histórias a ceder às demandas e ao ruído das redes sociais. Ainda assim, há tempos o repórter não emplaca um de seus furos, e por isso não hesita em sair no meio da madrugada para atender a um chamado que promete ser a grande história de sua carreira.
Presos a uma teia de aranha mortífera, Lisbeth e Blomkvist terão mais uma vez que unir forças, agora contra uma perigosa conspiração internacional. Uma volta em grande estilo da dupla que mudou para sempre os romances de mistério e aventura.


A Entrega - Dennis Lehane
Bob é um bartender solitário e desiludido, que tenta encontrar razões para continuar vivo. Três dias depois do Natal, seu marasmo é interrompido por um latido abafado. Esse filhote de cachorro mudará para sempre a sua vida. Nessa mesma noite, ele conhece Nadia, uma garota sofrida que, como ele, busca algo em que acreditar.
Unidos pelo desejo de resgatar o cachorro, Bob e Nadia estreitam seus laços. Quando as coisas parecem ter tomado rumo, eles se encontrarão em um jogo sujo, que envolve a máfia chechena, um assassino, dois trambiqueiros profissionais, um policial e o próprio dono do cachorro. Em A entrega, Dennis Lehane volta às ruas de Boston num explosivo enredo de morte e traição.







O Caso Saint-Fiacre - Série Comissário Maigret - Georges Simenon
O caso Saint-Fiacre é o décimo terceiro livro protagonizado por Jules Maigret, em que, finalmente, conhecemos seu passado. Ele é filho do administrador de um castelo ao sul de Paris, para onde volta pela primeira vez desde o enterro do pai. O motivo? Um bilhete anônimo: um crime seria cometido no local durante a missa de finados.
Antes do fim do sermão, a condessa de Saint-Fiacre morre subitamente. Sua família está falindo. O filho é um aproveitador. O secretário, seu amante e possível herdeiro. Os atuais administradores do castelo, oportunistas em potencial. O padre, um omisso.
Mais que investigar os suspeitos, o maior desafio de Maigret é enfrentar as lembranças que Saint-Fiacre lhe desperta.





O Livro das Semelhanças - Ana Martins Marques
"Houve um tempo em que se usava/ nos livros/ papel de seda para separar/ as palavras e as imagens.” Tais versos, como muitos outros deste O livro das semelhanças, expõem com o wit e a delicadeza característicos da autora esse tatear entre as palavras e as coisas.
Em outro poema, significativamente intitulado “Não sei fazer poemas sobre gatos”, a autora admite - com graça e um certo veneno - que as palavras “soltam-se ou/ saltam/ não capturam do gato/ nem a cauda”, para depois concluir, com autoironia devastadora: “sobre a mesa/ quieta e quente/ a folha recém-impressa/ página branca com manchas negras:/ eis o meu poema sobre gatos.”
Pois graças a esses e a outros textos, esta nova reunião dos poemas de Ana Martins Marques parece ser a culminação de um dos caminhos mais relevantes da lírica brasileira dos últimos anos. Estão aqui, com uma força que já podia ser antecipada em seus livros anteriores, peças que versam, sobretudo, a respeito da tentativa - sempre temerária, mas também desafiadora - de recuperar o mundo e as coisas por meio da palavra. Porém a autora sabe que vivemos tempos fraturados, em que experimentamos aquilo que poderia ser nomeado como uma certa falência da mimese, pois traduzir o real literariamente é deparar com o abismo que se interpõe entre o mundo sensível e a folha em branco. E Ana desconfia do quanto isso tem de frágil, de problemático - e de igualmente fascinante.
Dividido em quatro seções (“Livro”, “Cartografias”, “Visitas ao lugar-comum” e “O livro das semelhanças”), esta obra desperta o leitor para o prazer sempre iluminador e sensível de uma das vozes mais originais da poesia brasileira. Do amor à percepção de que há um espaço - geográfico, quase - para o lugar-comum, do entendimento da precariedade do nosso tempo no mundo à graça (mineira, matreira) proporcionada pela memória: eis uma poeta que nos fala diretamente. Ou, como diz em um de seus versos: “Ainda que não te fossem dedicadas/ todas as palavras nos livros/ pareciam escritas para você”."


Devagar e Simples - André Lara Resende
André Lara Resende herdou do pai, Otto, o dom da palavra, o prazer do convívio, a clareza de raciocínio e o foco no que importa. E aprimorou essas qualidades ao longo
da vida. Este livro é um exemplo dessas virtudes - como também o haviam sido Os limites do possível e Bolhas e pêndulos.
Há três tipos de escritores, notou Schopenhauer: os que escrevem sem pensar, os que pensam enquanto escrevem e os que pensaram muito antes de escrever. André é, claramente, da terceira estirpe. Por isso, todos os treze artigos aqui reunidos têm alguns eixos comuns, que não derivam apenas de um passageiro interesse do autor no momento em que os escreveu.
Alguns são imprescindíveis para o debate público do momento no Brasil, como “O mal-estar contemporâneo” e os artigos da seção Para repensar o Estado. Outros são muito relevantes para entender o atual debate no mundo e seu significado para o Brasil, como os da primeira seção, As fortunas do crescimento. Há um belo texto inédito, “Em busca do heroísmo genuíno”, e dois substanciosos artigos - “Desenvolvimento como liberdade, cidadania e espírito público” e “Vida pública, capitalismo de massa e os desafios da modernidade” - que fundamentam a posição do autor sobre o indispensável repensar sobre o Estado e a necessidade de revalorização da vida pública - ambos necessários tanto no Brasil como no mundo.
O leitor que se debruçar sobre estes textos, na ordem que lhe aprouver, verá que este livro passa, com galhardia, no teste de Harold Bloom para uma obra que valha a pena: aquela que o leitor sente que de alguma forma lhe diz respeito; que lhe pode ser útil; que lhe ajuda a entender melhor sua circunstância e o mundo em que vive. E, por fim, que constitua prazerosa leitura, como este Devagar e simples que o leitor tem em mãos. - Pedro Malan"


Para Explicar o Mundo - Steven Weinberg
Nesta envolvente história da ciência, o prêmio Nobel Steven Weinberg conduz o leitor através de séculos de grandes descobertas, da Grécia Antiga à Bagdá medieval, da Academia de Platão ao Museu de Alexandria e à Royal Society of London.
Os cientistas da Antiguidade e da Idade Média não apenas desconheciam o que sabemos hoje sobre o mundo - eles não sabiam o que era preciso conhecer, ou mesmo como descobri-lo.
Ao longo dos séculos, porém, na luta para resolver mistérios como o movimento dos planetas ou a alta das marés, a ciência moderna encontrou espaço para emergir. Essa é a história que figura no centro deste livro memorável.
Aristóteles, Descartes, Kepler, Copérnico, Galileu e Isaac Newton são alguns dos protagonistas deste enredo armado com leveza e humor - sem a menor cerimônia, o autor faz um acerto de contas com as contribuições de cada um deles.
Por que o modelo coperniciano, segundo o qual os planetas giram em torno do Sol, prevaleceu sobre a noção anterior, que considerava a Terra como o centro do Universo? As evidências empíricas dessa afirmação demorariam setenta anos para vir à tona - mas a teoria de Copérnico era mais simples e elegante.
Os atritos duradouros entre as esferas rivais da religião, tecnologia, poesia, matemática e filosofia ocupam lugar de destaque. Uma história da ciência digna do nome não é apenas uma história de cientistas e ideias, mas um relato das condições para o surgimento de um novo campo do conhecimento.
Weinberg demonstra de forma primorosa como a emergência do moderno método científico, entendido como um modo de interrogar o mundo em busca de explicações bem fundamentadas e confiáveis, é em si uma descoberta.
Para explicar o mundo retraça esse processo com alento e precisão inéditos - assim como o impacto imensurável dessa busca sobre o conhecimento humano.


A Queda do Céu - David Kopenawa e Bruce Albert
Um grande xamã e porta-voz dos Yanomami oferece neste livro um relato excepcional, ao mesmo tempo testemunho autobiográfico, manifesto xamânico e libelo contra a destruição da floresta Amazônica.
Publicada originalmente em francês em 2010, na prestigiosa coleção Terre Humaine, esta história traz as meditações do xamã a respeito do contato predador com o homem branco, ameaça constante para seu povo desde os anos 1960. A queda do céu foi escrito a partir de suas palavras contadas a um etnólogo com quem nutre uma longa amizade - foram mais de trinta anos de convivência entre os signatários e quarenta anos de contato entre Bruce Albert, o etnólogo-escritor, e o povo de Davi Kopenawa, o xamã-narrador.
A vocação de xamã desde a primeira infância, fruto de um saber cosmológico adquirido graças ao uso de potentes alucinógenos, é o primeiro dos três pilares que estruturam este livro. O segundo é o relato do avanço dos brancos pela floresta e seu cortejo de epidemias, violência e destruição. Por fim, os autores trazem a odisseia do líder indígena para denunciar a destruição de seu povo.
Recheada de visões xamânicas e meditações etnográficas sobre os brancos, esta obra não é apenas uma porta de entrada para um universo complexo e revelador. É uma ferramenta crítica poderosa para questionar a noção de progresso e desenvolvimento defendida por aqueles que os Yanomami - com intuição profética e precisão sociológica - chamam de “povo da mercadoria”.


Nova Reunião: 23 Livros de Poesia - Carlos Drummond de Andrade
Em 1969, Drummond publicou sua Reunião em um único volume. Recolhia, ali, os dez livros que escrevera até então, incluindo Alguma poesia (1930), sua obra de estreia. Mais tarde foi acrescentando outros volumes, até 1983, quando trouxe a lume, já sob o nome Nova reunião, dezenove títulos de sua lírica. Depois da morte do poeta, os netos Luis Mauricio e Pedro Graña Drummond complementaram a obra com trechos de livros posteriores.
O resultado, ideal para estudantes e amantes de poesia, é esta Nova reunião de 23 livros em um único volume. Um amplo painel da obra de Carlos Drummond de Andrade, que atravessou boa parte do século XX construindo um depoimento - lírico e político, metafísico e sensual - sobre o Brasil."





Rio de Janeiro: Histórias de Vida e Morte - Luiz Eduardo Soares
O antropólogo Luiz Eduardo Soares, autor do livro que inspirou o filme Tropa de Elite, conhece o Rio de Janeiro como poucos. Pesquisador de renome, intelectual com presença constante nos jornais e ex-integrante da área de Segurança Pública dos governos estadual e federal, convive há décadas com as mazelas da cidade: o tráfico de drogas, a corrupção policial, a violência.
Este livro é resultado dessa experiência singular. O líder do tráfico que deseja sair do crime e procura o então secretário em busca de uma salvação impossível. Os policiais que metralham a casa da família do autor em represália a suas tentativas de sanear a corporação. O rico que abandona uma vida de luxo e conforto para se tornar traficante de drogas. Tudo isso está neste Rio de Janeiro.
Mas os relatos ultrapassam o memorialismo. Vistos em conjunto, compõem uma instigante interpretação do Brasil contemporâneo. Em busca das origens do autoritarismo policial no país, Luiz Eduardo recupera a pungente história de Dulce Pandolfi, vítima da tortura do regime militar, que revela a experiência pela primeira vez. Em busca das raízes da corrupção na polícia e seus elos com a política federal, mobiliza lembranças de quando foi candidato a vice-governador do Rio de Janeiro pelo PT, em episódios possivelmente relacionados aos primórdios do Mensalão.
Escrito com mão leve, ritmo de thriller e faro jornalístico, o livro é um retrato impactante das desigualdades, do racismo, da degradação da política, da violência do Estado e do ódio que se derrama sobre a cidade, colocando em risco a beleza exuberante do eterno cartão-postal do Brasil.


Um Céu Mais Perfeito - Dava Sobel
Em 1514, um clérigo recluso chamado Nicolau Copérnico desenvolveu o esboço de sua teoria heliocêntrica, a qual desafiava o senso comum e as crenças da época colocando o Sol, e não a Terra, no centro do Universo. Não mais um objeto estático, a Terra agora girava em torno do Sol ao lado de outros planetas. Ao longo das duas décadas seguintes, Copérnico expandiu sua teoria e a compilou num manuscrito secreto, que deixou perplexos os matemáticos e cientistas da época. Com medo de ser ridicularizado, ele se recusava a publicar o livro.
Em 1539, um jovem matemático alemão chamado Georg Joachim Rheticus, atraído pelos rumores de uma revolução tão grande quanto a Reforma de Lutero, viaja à Polônia para procurar Copérnico. Dois anos depois, o jovem protestante se despede de seu mentor católico e prepara a obra do mestre para publicação. O resultado é De revolutionibus orbium coelestium, ou As revoluções dos orbes celestes, o livro de 1543 que para sempre transformou o lugar do homem no Universo.
No estilo elegante e envolvente que os leitores de Dava Sobel conhecem, a escritora descreve as personalidades conflitantes e as descobertas extraordinárias que moldaram a revolução de Copérnico. Mais que isso, ela insere essas vidas no contexto do século XVI, uma época de transformações radicais em que os conflitos com as velhas formas de pensar estavam na ordem do dia. Ao centro do livro, uma peça teatral imagina a luta de Rheticus para convencer o mestre a finalmente divulgar seus escritos.

Assim como nos best-sellers Longitude e A filha de Galileu, Sobel nos dá um inesquecível retrato dos avanços da ciência, bem como um histórico do longo e ainda atual embate entre razão e fé.


 Alfaguara (Editora Objetiva / Grupo Companhia das Letras)

Ainda Estou Aqui - Marcelo Rubens Paiva
Trinta e cinco anos depois de Feliz Ano Velho, a luta de uma família pela verdade.
Eunice Paiva é uma mulher de muitas vidas. Casada com o deputado Rubens Paiva, esteve ao seu lado quando foi cassado e exilado, em 1964. Mãe de cinco filhos, passou a criá-los sozinha quando, em 1971, o marido foi preso por agentes da ditadura, a seguir torturado e morto. Em meio à dor, ela se reinventou. Voltou a estudar, tornou-se advogada, defensora dos direitos indígenas. Nunca chorou na frente das câmeras.
Ao falar de Eunice, e de sua última luta, desta vez contra o Alzheimer, Marcelo Rubens Paiva fala também da memória, da infância e do filho. E mergulha num momento negro da história recente brasileira para contar — e tentar entender — o que de fato ocorreu com Rubens Paiva, seu pai, naquele janeiro de 1971.






Feliz Ano Velho - Nova edição! - Marcelo Rubens Paiva 
Um clássico da literatura brasileira contemporânea, Feliz Ano Velho ganha nova edição pela Alfaguara.
Feliz ano velho é o primeiro livro de Marcelo Rubens Paiva. Aos vinte anos, ele sobe em uma pedra e mergulha numa lagoa imitando o Tio Patinhas. A lagoa é rasa, ele esmigalha uma vértebra e perde os movimentos do corpo. Escrito com sentido de urgência, o livro relata as mudanças irreversíveis na vida do garoto a partir do acidente. Ele é transferido de um hospital a outro, enfrenta médicos reticentes, luta para conquistar pequenas reações do corpo. Aos poucos, se dá conta de sua nova realidade, irreversível. E entende que é preciso lutar. O texto expressa a irreverência e a determinação da juventude, mesmo na adversidade, e a compreensão precoce “de que o futuro é uma quantidade infinita de incertezas.

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